Sabe quando ouvimos uma música que conhecemos e automaticamente começamos a controlar e batucar no ritmo da musica, eu acredito que pode ser um tipo de instinto.
A definição de instinto é ''impulso interior que faz um animal executar inconscientemente atos adequados para própria sobrevivência da sua especie ou prole'' ou '' impulso natural que faz com que, independentemente da razão, faz o individuo agir com uma certa finalidade.
Para mim um dos maiores ''instintos '' do ser humano, é o de quando somos crianças e temos a necessidade de explorar, temos olhares de curiosidade.
Então aqui estava eu com apenas 5 anos de idade, com esse tal olhar de curiosidade, esse instinto de explorar. Na mão direita dois giz de ceras, e na esquerda uma folha de papel, sentada do chão coloria a folha com maior convicção. Quando esse ''instinto'' desperta, por que limitar a minha arte sem apenas uma misera folha de papel ? Por por que não expandir para o chão? Não para a enorme e branca parede!! Ou talvez par o teto !! Sim o teto !!! estava decidido eu HELENA ia espalhar a minha arte pelo teto!
Minha mãe estava trabalhando e meu pai havia ido mercado e logo estaria de volta. Eu havia sido deixada com minha irmã que já estava no banho a uma meia hora.
Eu sabia que tinha que ser rápida, pois, tinha uma certa impressão de que os pais não iam apreciar como eu a minha maravilhosa obra de arte no teto.
Posicionei estrategicamente uma cadeira no sofá e com muito cuidado subi no banco me equilibrando no banco bambo em cima do sofá estiquei os dedos foi por pouco meus dedos não alcancei, decepcionada desci do banco. Deitei no sofá admirando o teto . Na segunda tentativa de pintar o teto, empilhei 5 almofadas sobre s cadeira, subi cuidadosamente na cadeira, que estava mais bamba do que antes, estiquei a mão fiquei na ponta do pé, e finalmente consegui deixar a minha obra no teto nesse mesmo momento a cadeira tombou me jogando, felizmente, no sofá.
Deitada olhei para o teto Adimirando a minha obra. Um pequeno risco roxo ocupava pequena parte da quela imensidão branca...
nubládo
sexta-feira, 2 de junho de 2017
sexta-feira, 26 de maio de 2017
olhares para fora
Era 18:30 de uma simples quinta feira. Eu sentada, em uma poltrona vermelha, com uma xícara de chocolate quente em meu colo, celular em minha mão direita e o olhar fixo para a rua.
Estava em uma cafeteria de esquina, sua faixada toda de vidro com uma porta vermelha com um sininho que fazia barulho quando alguém abria ou fechava a porta.
No fundo um balcão de madeira, com um atendente foleando uma revista. A cafeteria possuía cinco mesinhas com cadeiras, vários sofás e poltronas espalhadas.
Estava frio na rua todos andavam de casaco e até cachecóis.
Nunca tinha visto a rua tão movimentada, pessoas correndo de um lado para outro, carros passando no sinal vermelho, buzinas de irritados motoristas. Porém no meio de toda essa movimentação um menino, sentado em uma mureta, tocando violão e cantarolando como se nada tivesse acontecendo. ele usava uma jaqueta jeans, blusa e calca preta e um gorro vinho.
Todos os que passavam na rua o olhavam com ar de estranhamento, alguns até o mandavam calar a boca, ele não ligava. depois de meia hora se levantou e foi andando lentamente até sumir de vista.
um pouco depois passou uma moça andando de bicicleta ela parou no meio da rua,os carro buzinaram, ela não se mexeu.
Uma pequena banda,formada por um violonista , um trompetista e um pianista,que arrastava um pequeno pino com a ajuda dos outros músico. se posicionaram na calçada.
eu olhei espantada, coloquei a xícara na mesa e olhei atentamente para fora.
O atendente largou a revista,e se juntou a mim.
O moço do violão voltou e ao ver a menina se assustou, a moça correu até ele e ajoelhou com lagrimas no rosto, a banda começou a tocar '' all we need is love'' dos beatles. ela tirou uma caixinha da sexta da bicicleta que esteva sobre o chão. a caixinha possuía uma palheta de violão. Nesse momento a banda ergueu um cartaz escrito '' VOCÊ CASA COMIGO ''.
Os dois se beijaram e ficaram ali por um tempo.
Agora aquela rua movimentada não existia mais, as pessoas do carro aplaudiam e todos que passavam paravam para olhar.
Eu, comecei a rir sozinha, essa com certeza não era uma simples quarta feira
Estava em uma cafeteria de esquina, sua faixada toda de vidro com uma porta vermelha com um sininho que fazia barulho quando alguém abria ou fechava a porta.
No fundo um balcão de madeira, com um atendente foleando uma revista. A cafeteria possuía cinco mesinhas com cadeiras, vários sofás e poltronas espalhadas.
Estava frio na rua todos andavam de casaco e até cachecóis.
Nunca tinha visto a rua tão movimentada, pessoas correndo de um lado para outro, carros passando no sinal vermelho, buzinas de irritados motoristas. Porém no meio de toda essa movimentação um menino, sentado em uma mureta, tocando violão e cantarolando como se nada tivesse acontecendo. ele usava uma jaqueta jeans, blusa e calca preta e um gorro vinho.
Todos os que passavam na rua o olhavam com ar de estranhamento, alguns até o mandavam calar a boca, ele não ligava. depois de meia hora se levantou e foi andando lentamente até sumir de vista.
um pouco depois passou uma moça andando de bicicleta ela parou no meio da rua,os carro buzinaram, ela não se mexeu.
Uma pequena banda,formada por um violonista , um trompetista e um pianista,que arrastava um pequeno pino com a ajuda dos outros músico. se posicionaram na calçada.
eu olhei espantada, coloquei a xícara na mesa e olhei atentamente para fora.
O atendente largou a revista,e se juntou a mim.
O moço do violão voltou e ao ver a menina se assustou, a moça correu até ele e ajoelhou com lagrimas no rosto, a banda começou a tocar '' all we need is love'' dos beatles. ela tirou uma caixinha da sexta da bicicleta que esteva sobre o chão. a caixinha possuía uma palheta de violão. Nesse momento a banda ergueu um cartaz escrito '' VOCÊ CASA COMIGO ''.
Os dois se beijaram e ficaram ali por um tempo.
Agora aquela rua movimentada não existia mais, as pessoas do carro aplaudiam e todos que passavam paravam para olhar.
Eu, comecei a rir sozinha, essa com certeza não era uma simples quarta feira
terça-feira, 2 de maio de 2017
SAUDADE
SAUDADE. Para mim saudade é uma palavra que tem impacto, pode ser bom, pode ser ruim, pode destruir, pode renovar.
Saudade tem vários tipos, as vezes sentimos saudades de um objeto, como quando as crianças perdem o seu bicho de pelúcia preferido, ou a chupeta, elas choram por dias ou por segundos até esquecer e arrumar um novo brinquedo ou uma outra chupeta qualquer.
E tem a saudade de alguém que se foi para sempre ou só temporariamente . Para mim é a mais complicada, aquela que causa um aperto no peito, choro, e um grande suspiro SE a saudade passar algum dia. A gente pode sentir saudade de tudo, memórias, coisas matérias e até de sensações.
Já presenciei diversos abraços de despedidas, e de reencontros, aquele momento em que uma indesejada lágrima escapa de seus olhos e você é obrigado a enchugala rapidamente.
Enfim sentir saudade muda a gente. Cada um demonstra de um jeito, tem gente que chora muito se distancia mas depois quando passa amadurece um pouquinho. Saudade vem e volta e de certo modo faz bem pois imagina não ter do que sentir saudade?
É a saudade que faz a gente crescer ou retroceder. A SAUDADE É SIMPLESMENTE NECESSÁRIO
Saudade tem vários tipos, as vezes sentimos saudades de um objeto, como quando as crianças perdem o seu bicho de pelúcia preferido, ou a chupeta, elas choram por dias ou por segundos até esquecer e arrumar um novo brinquedo ou uma outra chupeta qualquer.
E tem a saudade de alguém que se foi para sempre ou só temporariamente . Para mim é a mais complicada, aquela que causa um aperto no peito, choro, e um grande suspiro SE a saudade passar algum dia. A gente pode sentir saudade de tudo, memórias, coisas matérias e até de sensações.
Já presenciei diversos abraços de despedidas, e de reencontros, aquele momento em que uma indesejada lágrima escapa de seus olhos e você é obrigado a enchugala rapidamente.
Enfim sentir saudade muda a gente. Cada um demonstra de um jeito, tem gente que chora muito se distancia mas depois quando passa amadurece um pouquinho. Saudade vem e volta e de certo modo faz bem pois imagina não ter do que sentir saudade?
É a saudade que faz a gente crescer ou retroceder. A SAUDADE É SIMPLESMENTE NECESSÁRIO
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Oi a ideia desse blog por enquanto é publicar crônicas escritas por mim. HeLeNa
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